domingo, 19 de junho de 2016

Produtos típicos juninos têm aumento de até 28% no Vale, diz Nupes

São José e Taubaté têm aumento em todos produtos da cesta junina.
Milho, amendoim e derivados e o vinho puxaram alta dos preços.Produtos de festa junina têm alta de até 11,8% em mercados de Poços de Caldas (Foto: Reprodução EPTV)Produtos de festa junina têm alta de até 28% (Foto: Reprodução)

Os produtos tipicamente consumidoes nesta época do ano, nas festas juninas, tiveram aumento na região de até 28% neste ano no comparativo com o mesmo período do ano passado. O milho foi o vilão dos preços na cesta junina.
Os dados são do Núcleo de Pesquisas Econômico-sociais (Nupes) da Unitau e consideram uma lista de nove itens. A pesquisa foi feita em São José dos Campos e Taubaté.
Na lista dos principais alimentos com aumento estão além do milho, o amendoim e derivados, vinho e fubá. (veja tabela com a variação nos preços em relação a 2015 abaixo)
Em São José dos Campos, o milho de pipoca teve alta de 23% nos preços - um pacote de 500 gramas passou, em média, de R$ 1,95 para R$ 2,40. A garrafa de cinco litros de vinho, aumentou 22% e custa neste mês de junho, em média, R$ 49. Uma lista com nove produtos sai em média R$
Em Taubaté, o aumento nos preços segue a mesma tendência de São José. O pacote de milho de pipoca passou de R$ 2,20 para R$ 2,89 - alta de28%. Em seguida está o pacote com 16 unidades de paçoca que subiu 20% e custa em média R$ 11.
Em Taubaté, onde os valores estão mais inflacionados, a  cesta junina com os mesmos produtos de São José custa mais que o dobro do preço.
Produtos de festa junina registraram aumento em São José e Taubaté em 2016 (Foto: Divulgação/Nupes)Produtos de festa junina registraram aumento em São José e Taubaté em 2016 (Foto: Divulgação/Nupes)

Avaliação
Apesar de ser uma festa tipicamente brasileira, a festa junina sofre a influência do dólar. "O amendoim e o milho são cotados em dólar e por os preços estão em alta. No caso do vinho, os impostos aumentaram entre o fim de 2015 e o começo de 2016 ”, afirmou o economista do Nupes, Luiz Carlos Laureano.
Mas apesar do aumento, o economista acredita ainda que as pessoas não devam deixar de aproveitar o período para apreciar as comidas típicas.
“É improvável que as pessoas deixem de comer só por causa do aumento. Elas devem aproveitar o período mas consumindo dentro do padrão, sem nenhuma loucura. Além disso, normalmente é um consumo que vale a pena, pois na maioria das vezes as festas ajudam alguma instituição carente”, explicou Laureano.
(*) colaborou Leonardo Medeiros
fonte:g1

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